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Psicólogos e Psiquiatra tratam o Transtorno de Personalidade Bipolar em Guarulhos de forma humanizada.



Características do Transtorno de Personalidade Bipolar

A bipolaridade no senso comum, é conhecida como a pessoa que está feliz ou triste, variando entre esses dois polos no mesmo dia. Porém o transtorno bipolar aborda questões que vão além do que estar triste/feliz. Visto isso, devemos compreender as que suas especificidades precisam do tratamento adequado com psicólogo e também com a ajuda do médico psiquiatra.

 

O que é o Transtorno de Personalidade Bipolar?

 

O Transtorno bipolar ou transtorno afetivo bipolar (TAB) é uma psicopatologia que afeta a pessoa com essa condição e as pessoas que convivem com ela. Essa patologia afeta jovens e adultos e possui classificações de tipo 1, 2.

De acordo com uma pesquisa realizada em 2017, “a prevalência do TAB ao longo da vida é de cerca de 1% da população geral. É composto por episódios depressivos e maníacos alternados. Afeta principalmente indivíduos mais jovens, e é frequentemente associada com o álcool e a dependência de drogas.” (SILVA, DIAS & ROSALINO, 2017, p.65)

 

 

Quais os subtipos ou as classificações e sintomas do Transtorno de Personalidade Bipolar?

De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), sobre os tipos de bipolaridade, o tipo 1 e  2, de acordo com  o DSM, apresentam episódios de hipomania e transtorno depressivo maior. Na hipomania, os sintomas são autoestima elevada (sentimento de grandeza) , redução da necessidade de sono, fuga de ideias (pensamento acelerado), agitação psicomotora, loquaz (falar demais) e gastar dinheiro de forma desproporcional. Esses sintomas aparecem mesmo sem que o paciente tenha tido contato com substâncias, como uso de substâncias psicoativas ilícitas ou medicamentos).  

 

O transtorno bipolar tipo 1 se difere do tipo 2 pelo fato do paciente apresentar sintomas psicóticos, afetando fortemente o convívio com as pessoas em seu redor. No caso da pessoa com os sintomas do tipo 1, não gera grandes prejuízos em seu cotidiano. Em ambos os casos, os sintomas são percebidos por pessoas que convivem diariamente com pacientes bipolares.  

 

Outro fator que tanto o tipo 1 como o tipo 2 apresentam é o episódio depressivo maior. Nesse episódio, o paciente tem pensamentos recorrentes de morte, perda de energia, ganho ou perda de peso, insônia, anedonia (diminuição de interesse em ações que costumava fazer) e sentimento de inutilidade.

 

Qual o tratamento adequado para o Transtorno de Personalidade Bipolar?

 

Diferente da depressão popularmente conhecida, o paciente com transtorno bipolar apresenta variações entre episódios depressivos e maníacos. O diagnóstico é feito por meio de avaliação psiquiátrica e seu tratamento é por meio de terapia e medicação (prescrita por um médico). 

O tratamento do TAB envolve manejo nas fases agudas e na terapia de manutenção. Os quadros agudos demandam contenção imediata dos sintomas através da farmacologia e, muitas vezes, internação hospitalar para proteção do paciente. Na fase de manutenção, além da terapia medicamentosa, há indicação do uso de tratamento psicossocial (SILVA, DIAS & ROSALINO, 2017,p.64)

 

 

Como a psicologia e psiquiatria lidam com o Transtorno Bipolar? 

 

Pessoas com essa condição precisam de intervenção médica e psicológica. No caso do médico psiquiatra, as medicações auxiliam na regulação do funcionamento químico cerebral a fim de regularizar os episódios de humor na intenção de diminuir os sintomas.

Já no caso do auxílio do psicólogo em Guarulhos, o terapeuta irá propor reflexões para que o indivíduo afetado entenda a sua forma comportamental e que tenha maior consciência de suas ações para a melhora no relacionamento interpessoal.

Provavelmente, o destaque dado às medicações nestas discussões se relaciona aos saberes que vêm dominando o campo da psiquiatria nas últimas décadas. Desde a publicação do DSM III (1980), que substituiu a categoria “psicose maníaco depressiva” pelo “transtorno bipolar” com base em pesquisas de cunho genético e psicofarmacológico, as concepções neurológicas sobre o sofrimento psíquico têm sido amplamente difundidas pelos meios de comunicação, passando a integrar o imaginário sobre as doenças mentais. De acordo com a pesquisa etnográfica de Martin (2009), as pessoas frequentemente localizam as causas do transtorno bipolar em determinantes cerebrais e componentes genéticos, vendo nos medicamentos a esperança de cura. (CORRÊIA & LIMA, 2018, p. 13)

 

Referências bibliográficas:

SILVA, Leonardo Oliveira Leão e; DIAS, Carlos Alberto; ROSALINO, Fernando Ulisses. Processos terapêuticos no tratamento do transtorno afetivo bipolar: revisão integrativa. Rev. Psicol. Saúde,  Campo Grande ,  v. 9, n. 3, p. 63-76, dez.  2017 .

 

CORRÊIA, Luisa Motta e LIMA, Rossano Cabral. O transtorno bipolar na rede: a construção do diagnóstico em um grupo on-line. Physis: Revista de Saúde Coletiva [online]. 2018, v. 28, n. 04

Transtorno bipolar
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